08 dezembro 2022

Geração Z e Jornaleiros "Paz para a Ucrânia" e Portugal no seu Melhor

 

Curioso em como há pais e mães que não se importam/ interessam pelos seus filhos e filhas. Como é que há pais que aceitam que o filho tenha um 5 numa escala de 1 a 5, quando na realidade esse 5 subiu para que toda a turma passe?!

Como é que há professores/as e Explicadores/as que compactuam com estas tretas de crianças chegarem ao 9 ano e mal sabem escrever o nome?!

Como o caso de um colega de um sobrinho (tenho alguns sobrinhos) que tem 14 anos, está no nono ano, que teve um BOM no teste mas escreveu: Algusto quando na realidade se chama Augusto

Eu explico para aqueles que dizem que somos um país do Norte da Europa com um Ensino ao nível da Finlândia...

Os testes são divididos em 4 partes...

A) Escreves o nome, ano e turma e equivale a um Muito Bom

B) Depois há a Interpretação de cada aluno, é à vontade do freguês

C) Depois há o raciocínio Matemático, nem precisa de saber somar ou dividir

D) Outra treta qualquer, onde os professores possam ter bases para passar todos os alunos
Este é o Nível de Excelência de Portugal em 2022... Deduzo que o outro jornaleiro não tenha filhos ou sobrinhos... 

Nos intervalos, em vez de as crianças interagirem entre elas e a criar laços de amizade, encontram-se em escadas perto de escolas a beberem cervejas médias e a fumar umas passas... Não houve um partido de Esquerda super Chique que apareceu com alunos com folha de haxixe lololololololol

Depois as mães vão bater nos professores e auxiliares LOLOLOLOLOLOLOLOLOL

Depois votam para dar Maioria Absoluta com Medo que o Chega fizesse aliança com o PSD

2 comentários:

Anónimo disse...

Não faz a mínima ideia sobre o que um docente passa para poder reprovar um aluno que, sei perfeitamente, não consegue dominar os conhecimentos mais básicos e elementares para que possa transitar para o próximo nível de ensino.
Aluno que, por vezes, também o sei, me tentou enganar por diversas vezes durante o ano (eu, infelizmente já com muitos anos de ensino, consigo percebê-lo a uma distância considerável), dou igualmente conta que resistiu a todas as tentativas de trabalho proposto/diversificação de estratégias utilizadas, que lhe propus para melhorar o seu desempenho na disciplina, e cujos pais/Encarregados de Educação foram endereçando cartas aos responsáveis pelo departamento, queixando-se que sou um profissional demasiado exigente em relação ao que é aceite no ensino público, ou que esses pais consideram como aceitável, e que solicitam, porque consideram que o seu educando foi injustiçado (gostariam mais de exigir, mas ainda não se atrevem a tanto, no entanto, lá virá o tempo), que esse mesmo educando seja avaliado com uma nota que lhe permita transitar de nível escolar.
Esse aluno vai a reunião de avaliação de final de ano letivo, quando a sua avaliação é sumativa (e como tal, decisiva para a sua transição, ou não, de nível de ensino - as avaliações do 1º e 2º período são só formativas), eu apresento a minha avaliação negativa, justifico devidamente essa avaliação através de um documento escrito, o qual vai anexo à ata de reunião de avaliação de final de ano, referindo todos os momentos de avaliação e estratégias a que o aluno foi sujeito na disciplina que leciono, e, no final, essa avaliação é posta em causa pelos restantes docentes que fazem parte do conselho de turma; resulta que, e de acordo com a legislação emanada dos próprios serviços do Ministério da Educação, a nota é votada entre pares, e, no final, só muito raramente o aluno fica retido. Aliás, será necessário quase um milagre para que o aluno fique retido.
Imagine-se que, por milagre, o aluno fica retido; se os encarregados de educação continuarem o processo, e fizerem um apelo escrito ao diretor/a da escola para que a situação do seu educando seja revista, e se este mesmo diretor/a decidir levar este processo para análise no Conselho Pedagógico da escola, este órgão quase seguramente se encarregará de fazer transitar o aluno para o próximo ano letivo.
Assim vai a validação do ensino em Portugal, e conhecendo os legisladores, cujo trabalho se apoia nos que fazem trabalho de pesquisa sobre a avaliação em Portugal, não acredito de todo que vá mudar para maiores níveis de exigência, antes pelo contrário, a tendência será no sentido oposto.
Por vezes somos tentados a levar estas situações para o absurdo, caindo mesmo no exagero, mas não creio que haja exagero possível que caraterize o caminho futuro do ensino em Portugal
Peço-lhe desculpa pelo longo comentário, mas o meu sentido de impotência perante a situação é igualmente grande
Manel

Francisco disse...

Manel

Vocês são os funcionários públicos mais ignorados pelos Governos tanto à Esquerda como à Direita... Ao contrário do Japão onde são aquela classe a quem o Imperador se curva... https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120157-mito-ou-verdade-professores-japoneses-nao-se-curvam-ao-imperador.htm

Basta ver o Mundial, e ver os Japoneses a irem apanhar o lixo dos outros...

Por cá as mães vão dar porrada em professores e profissionais de saúde

Mas gritava por aí alguém: "Eles não são todos iguais"

De facto, estamos anos de Luz do norte da Europa e milénios do Japão

Abraço amigo