De um Amor Morto. De um amor morto fica
Um pesado tempo quotidiano
Onde os gestos se esbarram
Ao longo do ano
De um amor morto não fica
Nenhuma memória
O passado se rende
O presente o devora
E os navios do tempo
Agudos e lentos
O levam embora
Pois um amor morto não deixa
Em nós seu retrato
De infinita demora
É apenas um facto
Que a eternidade ignora
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Geografia"
12 comentários:
Adoro poesia.
Quem me lê - sabe disso.
E Sophia de Mello Breyner é uma poetisa cuja obra admiro muito.
Que bom este poema.
Um abraço Francisco.
de um amor morto...
triste, mas gosto.
bjs.
Pedro,
Eu sei, não te dediquei o poema, porque é demasiado triste :)
Deixa-me encontrar um que vá mais ao teu encontro, apesar de não te conhecer pessoalmente ;)
Abraço amigo
Margarida,
Muito triste e onde hoje recordei o Ruben lol
Bjs
Fico feliz em perceber que certas pessoas,
como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar.
Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o
melhor de todos os passageiros.
Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem,
e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado,
com certeza,o vagão é o mesmo.
Com saudades desejo um feliz final de semana,
beijos na sua alma carinhosamente,Evanir.
A Viagem..
"É apenas um facto
Que a eternidade ignora "
... e também devíamos fazer o mesmo!
abc
Oh, sim conheço e costumo explorá-lo nas aulas com os meus alunos.
Não te quero triste,...logo hoje...que ainda ecoam as palavras de amor deo dia de aniversáriodo meu Zé.
Grata por tua visita: nem imaginas quão importante foi para ele saber que tantas pessoas estavam a desejar-lhe feliz aniversário. Obrigada! Um beijo meu. Isabel
Evanir,
Obrigado pela sua visita a este meu canto...
Bem, verdade. Aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes ;)
Mais uma vez, obrigado :)
Bjs
Se7e,
Bem verdade ;)
Abraço amigo
BlueShell,
Não estou triste, apenas fiquei um pouco melancólico...
Beijinhos Grandes
Essa música recorda-me as aulas de francêa.
Um Coelho,
LOLOLOL
Abraço amigo
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