Rapaz - Mariah Carey "I want to know what love is"

Nestes dias, tenho tido imenso tempo para pensar em coisas que devo e em outras que não deveria sequer pensar.

A realidade, é quando estou sozinho é bom. Estar no meu espaço, no meu canto, poder fazer tudo o que me der na real "gana" e o melhor de tudo é: "Não tenho prestar contas dos meus actos a ninguém"...

O lado menos bom, é que a solidão por vezes "bate" com uma força daquelas, que realmente dá que pensar. Quando estamos bem, nem sequer pensamos nestas pequenas coisas. Quando estamos mal, as coisas que nem sequer foram "tema" de conversa, surgem como se fossem as coisas mais importantes da vida, querem saber?
- O simples acto de abrir ou fechar uma janela;
- Terem transpirado à noite e quererem fazer a cama de lavado;
- O saco do lixo que já está na altura de ser levado para a rua;
- Querer tomar banho e ter dificuldade em entrar para dentro da banheira;
- Tomar o pequeno-almoço, o almoço, o lanche, o jantar sempre sozinho...

Tantas outras coisas, para não mencionar que é uma sensação de alívio, quando ontem o Gonçalo se disponibilizou para me passar o anti-inflamatório pelo corpo todo. Que sensação de alívio ao sentir a pressão da mão dele pelo meu corpo. Sim, doi-me imenso o peito se começo a rir...

Não estou "armado aos cucos" e muito menos em "bicha dramática", mas a solidão é fodida. Tenho dito...