12 julho 2010

Lisbon by night

Maria acedeu ao meu convite de ir conhecer os locais de engate em Lisboa.

Saimos do restaurante, passámos a ponte 25 de abril em direcção a Lisboa. Começamos pelo parque Eduardo VII, onde nos dias de hoje já não existe tanta circulação de automóveis, sendo um lugar frequentado por pessoas mais velhas (todos temos direitos e necessidades) e por prostitutos.

Depois seguimos em direcção à cidade universitária (Quartel General, chamado assim nos finais dos anos 90). A circulação de automóveis parecia a rotunda do Marquês de Pombal em hora de ponta. Maria estava chocada...

Fomos primeiro ao parque maior onde se engata de carro para carro e expliquei à Maria a abordagem:

- Boa Noite! Andas a passear, a ver as estrelas?
- Como te chamas?
- És de onde?
- Que fazes na vida?
- És activo (papel de homem ou seja come);
- És versátil (gosta das duas coisas);
- Ou és passivo ( o que é penetrado).

Se houver consenso entre as partes, podem ir para outro lugar mais tranquilo ou simplesmente faze-lo ali, com o objectivo de atrair mais gajos para o grupo (ménages ou mesmo orgias).

Depois fomos até ao outro lado, onde existe um parque mas mais escondido devido aos arbustos. Nesse parque, deixa-se o carro e sai-se para a rua e em qualquer parte se pode encontrar um parceiro para sexo...

É só haver interesse e química para a queca, é um pouco como os heteros irem às putas só que aqui não se paga. LOl

Maria estava estupefacta, não queria acreditar no que os seus olhos viam...

Antes de sairmos dali, ainda fui com a Maria a um outro parque, chegando lá disse: - Aqui foi onde conheci o Samuel e com quem estive 6 anos e vivemos juntos...

Depois fomos até ao jardim do campo grande, onde estão as piscinas em frente à Biblioteca Nacional. O movimento era de tal ordem que parecia a fila para a segurança social. ehehehe...

Maria continuava completamente abismada com todo este aparato. Nunca na vida tinha pensado que isto fosse possivel.

Saimos dali e ainda fomos até ao Conde Redondo ver os travestis...

No final, Maria olha para mim:- Não sei o que te diga, mas não me parece que seja aqui nestes locais que...

Francisco: - Pois, não sei....

Não existem amigos em comum...

6 comentários:

João Roque disse...

Olá Francisco
vinha apenas fazer uma visita tipo "cusco" ao teu blog e acabei por lê-lo todo...
Claro que a minha experiência me deu a ideia do porquê do aparecimento do teu blog e até posso dizer que encontro nele a coerência que gosto, embora possa não concordar com algumas situações, mas isso é normal, não é verdade; não somos todos iguais, mas somos todos humanos.
Vou voltar.
Abraço.

Francisco disse...

Obrigado amigo Pinguim pela tua visita.

É verdade que este blog surgiu durante a conversa no restaurante com essa minha amiga.

Afinal quando nos apaixonamos por alguém, queremos essa pessoa do nosso lado e não perde-la.

Mas infelizmente não podemos ganhar sempre...

Ainda bem que não somos todos iguais, mas no fundo creio que todos nós ambicionamos por atingir o patamar do amor...

Forte Abraço
Francisco

Anónimo disse...

Estou mesmo estupefacto, e eu a pensar que sabia mt coisa... afinal sou um completo ignorante no que toca a engates, locais de engate etc... nunca pensei =S

Anónimo disse...

Francisco,
Será que não podias também ser o meu guia? Pois não conheço nada disso!! E aceito demonstrações práticas como aproveitar ao máximo esses sítios!

Fernando

Francisco disse...

Miguel

Desculpa, só agora responder agora ;)

Abraço

Francisco disse...

Fernando,

Quem sabe. Já escrevi há 4 anos lololololololol