No post de Belém 2, eu tinha referido que iria falar do meu primeiro namorado. Mas, enganei-me. Primeiro, tenho que abordar o Homem que me marcou mais até à data do Ruben, parece estranho mas não é...
Tinha eu 23 anos, quando conheci o Miguel. Era uma homem com 36 anos, vivia na rua do Trumps, era psicólogo, tinha um onda civic preto, o que a nossa memória guarda. Na nossa primeira noite, fomos foder para perto da Estação de Caxias.
Foi o primeiro homem, que depois de me ter feito um broche, beijou-me. Fizémos o 69 e voltámos a beijar-nos. Já viram o quanto eu era "virgem"????
Quando acabámos de fazer amor. Amor para mim, sexo para ele. Que fique bem claro este paragrafo. Passou na rádio esta música "youssou n'dour neneh cherry - seven seconds away " Sempre que oiço esta música, lá vem o Miguel ao meu pensamento. Que musica passou hoje na RFM às 8h30m? Pois é...
No dia seguinte fomos jantar a um restaurante italiano. Durante o Jantar:
Miguel: - Já tiveste algum namorado?
Francisco: - Não. Ainda estive com poucos homens. Sete, se tantos...
Miguel: - Só!!!??? (Admirado).
Francisco: - Tu?
Miguel: - Uns três mil e quinhentos...
Foda-se, pensei para mim. Sim, Miguel... Também pensei: - Grande Puta
Miguel: - Não me olhes com esse ar. Todos temos um bichinho dentro de nós. Quando ele acordar, vais ver a facilidade de arranjares fodas e vais ver o que são cinco mil fodas...
Voltámos a foder mais umas duas vezes. Só o voltei a encontrar anos mais tarde no Trumps. Ele pensou que era chegar e pegar, quando lhe disse que não. Apontei para um rapaz e disse-lhe: - É o meu namorado.
Os olhos dele viraram-se e foi-se embora. Nunca mais o vi até hoje. Consta que ele já faleceu com um tumor na cabeça. Não tenho a certeza desta realidade, porque neste Mundo Gay, as bichas são muito ressabiadas.
4 comentários:
Primeiro referia-me que você tem prazer em dizer que é promíscuo, em segundo lugar a SIDA não é uma doença crónica apesar dos avanços da medicina, terceiro pelo seu aspecto de degenerado e do que escreve vê-se ao longe que nem sempre o usa (preservativo). Mas como queira, a vida é sua. Obrigado pelo post dedicado a mim e já agora sou mulher e chamo-me Ana. Passei aqui por acaso e decidi comentar. Passe bem
Ana, SIDA é um estado posterior da infecção por HIV... é o "estado final" por assim dizer. SIDA não se pega, o HIV é que se pega... E a infecção por HIV é hoje considerada uma doença crónica, uma vez que os pacientes vivem uma média de 20 ou mais anos...(dependendo da estirpe do vírus, idade, sexo e reportório de doenças já presentes, isto é, o seu estado geral de saúde...)
Há coisa bem mais fáceis de transmitir por promiscuidade do que o HIV: mononucleose, hepatite...
Agora para ti Francisco =p
Epah, sim, grande puta mesmo... horror desculpa lá... aposto que se morreu às portas da morte deve lhe ter feito falta o "príncipe encantado" e ideia de uma vida construída a dois... "construída" entendes? Existe algo de que se orgulhar...
Não me parece que tenham sido as 5000 fodas que deu, que lhe deram alento...
Eu sei isso tudo senhor Miguel. Mas a SIDA não deixa de ser uma doença. Só generalizei aquilo que entendo nem provocar qualquer dúvida. É evidente que é o HIV / VIH que se transmite e que a SIDA é o último estado da contaminação. Podia ter evitado chamar-me "estúpida" mais abaixo só porque dei a minha opinião. E desculpe lá mas não é uma doença crónica. Eu trabalhei em cuidados paliativos e sei o que falo. Tem tido grandes avanços que prolongam a vida dos portadores mas continuar a matar! Claro que há DST's mais fáceis de se contrairem. Ao senhor do blog não o quis ofender apenas achei que era promíscuo demais e resolvi dizê-lo. Procure Deus em si e torne-se uma pessoa mais pura. deixe-se dessa vida horrivel de prazer por prazer.
Que Deus fique consigo
Ana e Miguel, voltem sempre... :P
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