07 fevereiro 2011

Regresso ao Call Center - iL Divo "Regresa a mi"

Confesso que hoje tomei a decisão de voltar ao Call Center, não por necessidade, mas sim por solidão.
Ao longo deste meses, fui me habituando a estar acompanhado. Para mim, chegar a casa e não ter ninguém à minha espera é um suplicio.

Adoro ter o meu espaço, ter os meus momentos só para mim. Este mês de formação, e agora estar no terreno. Só me apetece por vezes, mandar calar certas pessoas e trazê-las à realidade, senão vejamos.

Existem 5 grandes empresas de elevadores, e não sei quantas mil micro-empresas de elevadores, constitudas por duas a três pessoas. Por norma, estas pequenas empresas foram fundadas por um encarregado e por um técnico das 5 grandes e depois colocaram a mulher, um filho ao telefone.

As grandes cinco grandes empresas de elevadores são:
A) Otis que nasceu nos E.U.A;
B) Schinder que nasceu na Suiça;
C) Thyssen que nasceu na Alemanha;
D) Kone que nasceu na Filândia; e,
E) Orona que nasceu no país vizinho, Espanha...

Depois temos algumas empresas intermédias que nasceram em Portugal e que tem em carteira já algum parque de elevadores, nomeadamente:
F) Pinto & Cruz;
G) Lift;
H) Knas;
E) Elevaelevador que está ligada directamente com a Orona.

Sim, trabalho numa destas empresas. Agora vou colocar à venda a minha casa e comprar um r/c. LOL

Eu explico o porquê:

Existe uma guerra de preços, nos contratos de manutenção dos elevadores. Existem empresas a colocarem no mercado valores de 25 a 30 euros.
Um contrato de manutenção no minimo implica uma visita mensal por parte do técnico ao edificio; um serviço de piquete das 9h às 18h(incluido), um seguro de responsabilidade civil e o acompanhamento do técnico durante as inspecções por parte do ISQ.

Vamos fazer contas:
Um condominio paga 25 euros por mês de manutenção dos elevadores. Chama o técnico duas vezes no mês e já existe prejuizo. É o gasóleo, a chamada do telemóvel, a mão-de-obra do técnico.
Pior quando o nosso chefe diz que prefere ter prejuizo e manter o parque dos elevadores. Hello, e a sobrevivência da empresa!?

No final do dia, lá começei de novo no Call Center, já dizia a minha avó: "Um bom filho, regressa sempre a casa"

5 comentários:

Blog Liker disse...

Vejo que andas atento à concorrência! :)
E que vais ter mais histórias de clientes do call center para contar!

Ah, e a partir de agora vou sempre verificar a marca antes de entrar num elevador!

Abraço!

Francisco disse...

Olá Blog Liker,

Temos de saber o que a concorrência dá, para estarmos sempre um passo à frente :)

Sempre que tiver uma boa história, faço questão de a partilhar aqui no meu cantinho.

Abraço

João Roque disse...

Eu vivo num prédio que só tem três andares, a contar da rua e uma cave, que dá para a parte detrás, com terraços.
São para mim, as melhores casas, estas caves e não é por viver numa delas, pois até podia ter escolhido um R/chão; mas o enorme terraço é uma mais valia e as divisões interiores (duas), não o são realmente pois têm uma janelinha no cimo, para a rua.
Este prédio não tem elevador, pois não é obrigado a isso; e assim permite-nos ter um condomínio muito barato e mesmo assim, ter dinheiro sempre disponível, pois as despesas são mínimas.

Francisco disse...

Olá Pinguim,

Os prédios só são obrigados a ter elevador se tiverem mais de 3 andares, mas existem muitos prédios com 4 andares que não tem elevador.

Infelizmente não tenho terraço ;)

Abraço

um coelho disse...

Já tinha suspeitado que havia por aí um oligopólio nos elevadores. A não subida dos preços pode ser uma boa medida no curto prazo, mas se é a única (ou a principal) fonte de receitas da empresa... então fizeste bem em voltar ao Call Center.