Quando chegávamos à zona de Almeirim, a minha avó ia à casa de banho, e carregava-se de roupa preta da cabeça aos pés. Sinal de respeito pelo a memória do meu avô. Independentemente se o amou ou não. Se levou na tromba ou não.
Tudo pela Moral e Bons Costumes. Parece que foi à muitos anos, mas não foram assim tantos...
Tantos Gays, escondidos atrás de um véu, como assim se tratasse
Já faltou mais...
Depois de ter lido a crónica do "Alfaiate" no Jornal do Metro. Acerca da Honra das pessoas. Quando a pergunta é: Que fazes na vida?!
Dá vontade de dizer: "Segurança de cemitério"
Dizia alguém que a Troika sairia nos próximos tempos deste país. Saída à Irlandesa... Ahahahahahahahahahahaha
Piadão!!!!
A minha avó dizia: "Se não tens nada melhor para dizer, vai coser meias"...
Já dizia o Senhor Salazar: Portugal é o país do Fado, de Fátima e por do Futebol. Se Portugal ficasse no Médio Oriente, aposto que andávamos todos aos tiros também... No mínimo...
11 comentários:
somos um país tolerante. sim, temos fátima, futebol e fado. com certeza que outros países têm outras coisas que são só deles. França tem as baguetes, por exemplo, que se embrulham num papel e se metem debaixo de um braço (que nojo para nós, não? quando as portuguesas emigrantes começaram a ir comprar pão em sacos de pano, como se fazia aqui, os franceses olharam muito espantados).
enfim, para dizer mal, está tudo pronto, é como eu digo, agora nem há fronteiras e há um imenso mundo lá fora. se estão mal aqui... mas falar e fácil, não é? dar o passo custa.
é um desabafo, como este teu texto o é.
Portugal nem está assim tão mal, convenhamos. e eu repito que muita coisa que hoje acontece é por culpa nossa, que nos des-responsabilizamos de tudo. exigimos direitos, mas quanto a deveres, está quieto...
bjs.
Margarida,
Eu gosto de ler os teus desabafos :)
Beijinhos
:D
Antigamente, as mulheres limitavam-se a ser corpos de prazer para os maridos, a deixar descendência, cuidar da prol e da casa. Nem as autoridades protegiam os abusos. A partir do casamento, a mulher passava do pai para o marido. O regime tudo isso protegia. O homem era protegido, bem como as suas aventuras extraconjugais. Os filhos dessas escapadelas não raramente ficavam sem progenitor masculino na cédula: a figura do "pai incógnito" tão prezada pelo Estado Novo e que a Constituição de 1976 - e bem - pôs cobro.
Mais pérolas de Salazar.
abraço.
Mark
Obrigado pela partilha :)
Abraço amigo
Apesar de tudo o que terá passado na vida, a tua avó mantinha esse hábito de 'respeitar' a memória do falecido marido. É impressionante como os costumes e as mentalidades mudaram nos últimos 50 anos (e isto não é uma crítica).
Um Coelho,
Tanto mudou em 20/30 anos
Mark, os "pais incógnitos" paridos pelo Estado Novo são, sem sombra de dúvidas, abomináveis. Agora as "mães incógnitas"? Sabias que existiam? Eu descobri recentemente dois casos (de irmãos), e caiu-me tudo ao chão. Isto porque ela era rica e ele pobre.
Horatius
Fiquei atónico, incrédulo com oque acabaste de escrever
o que se aprende...
Andávamos aos tiros e de burka.
Andávamos aos tiros e de burka.
Namorado
No mínimo lololololol
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