22 abril 2014

Pensamentos - Gloria Gaynor "I am what I am"

Quando chegávamos à zona de Almeirim, a minha avó ia à casa de banho, e carregava-se de roupa preta da cabeça aos pés. Sinal de respeito pelo a memória do meu avô. Independentemente se o amou ou não. Se levou na tromba ou não.

Tudo pela Moral e Bons Costumes. Parece que foi à muitos anos, mas não foram assim tantos...

Tantos Gays, escondidos atrás de um véu, como assim se tratasse

Já faltou mais...
Depois de ter lido a crónica do "Alfaiate" no Jornal do Metro. Acerca da Honra das pessoas. Quando a pergunta é: Que fazes na vida?!

Dá vontade de dizer: "Segurança de cemitério"

Dizia alguém que a Troika sairia nos próximos tempos deste país. Saída à Irlandesa... Ahahahahahahahahahahaha

Piadão!!!!

A minha avó dizia: "Se não tens nada melhor para dizer, vai coser meias"...

Já dizia o Senhor Salazar: Portugal é o país do Fado, de Fátima e por do Futebol. Se Portugal ficasse no Médio Oriente, aposto que andávamos todos aos tiros também... No mínimo...

11 comentários:

m. disse...

somos um país tolerante. sim, temos fátima, futebol e fado. com certeza que outros países têm outras coisas que são só deles. França tem as baguetes, por exemplo, que se embrulham num papel e se metem debaixo de um braço (que nojo para nós, não? quando as portuguesas emigrantes começaram a ir comprar pão em sacos de pano, como se fazia aqui, os franceses olharam muito espantados).
enfim, para dizer mal, está tudo pronto, é como eu digo, agora nem há fronteiras e há um imenso mundo lá fora. se estão mal aqui... mas falar e fácil, não é? dar o passo custa.
é um desabafo, como este teu texto o é.
Portugal nem está assim tão mal, convenhamos. e eu repito que muita coisa que hoje acontece é por culpa nossa, que nos des-responsabilizamos de tudo. exigimos direitos, mas quanto a deveres, está quieto...
bjs.

Francisco disse...

Margarida,

Eu gosto de ler os teus desabafos :)

Beijinhos

:D

Mark disse...

Antigamente, as mulheres limitavam-se a ser corpos de prazer para os maridos, a deixar descendência, cuidar da prol e da casa. Nem as autoridades protegiam os abusos. A partir do casamento, a mulher passava do pai para o marido. O regime tudo isso protegia. O homem era protegido, bem como as suas aventuras extraconjugais. Os filhos dessas escapadelas não raramente ficavam sem progenitor masculino na cédula: a figura do "pai incógnito" tão prezada pelo Estado Novo e que a Constituição de 1976 - e bem - pôs cobro.

Mais pérolas de Salazar.

abraço.

Francisco disse...

Mark

Obrigado pela partilha :)

Abraço amigo

um coelho disse...

Apesar de tudo o que terá passado na vida, a tua avó mantinha esse hábito de 'respeitar' a memória do falecido marido. É impressionante como os costumes e as mentalidades mudaram nos últimos 50 anos (e isto não é uma crítica).

Francisco disse...

Um Coelho,

Tanto mudou em 20/30 anos

Horatius disse...

Mark, os "pais incógnitos" paridos pelo Estado Novo são, sem sombra de dúvidas, abomináveis. Agora as "mães incógnitas"? Sabias que existiam? Eu descobri recentemente dois casos (de irmãos), e caiu-me tudo ao chão. Isto porque ela era rica e ele pobre.

Francisco disse...

Horatius

Fiquei atónico, incrédulo com oque acabaste de escrever

o que se aprende...

Lobo disse...

Andávamos aos tiros e de burka.

Lobo disse...

Andávamos aos tiros e de burka.

Francisco disse...

Namorado

No mínimo lololololol