Agora chegava a casa, e tinha a casa toda desarrumada, a loiça suja toda espalhada pela casa, o cheiro a urina que vinha da casa de banho, que o daddy nem se dava ao trabalho de puxar o autoclismo. Alexandre, passou-se da cabeça e levantou a voz, segundos depois sentiu um estalo que o fez cair ao chão. Foi o começo do descalabro. Começara a ser controlado com as horas que saía e as horas que chegava. Foi obrigado a desistir do ginásio e assim como os almoços de família. Estava sempre indisponível e quando lhe apareciam à porta, havia um silêncio em casa, como se não houve ninguém. Uma vez, a policia foi bater-lhe a porta, e ele foi obrigado a dizer que estava tudo bem... Tinha uma faca dentro do anus. Uma palavra errada, seria cortado. O Outro seria preso, quando já estava preso.
Um dia chegou a casa e levou um pontapé no cu que fez o corredor todo pelo o chão e só ouviu: - Então foste fazer queixinhas à assistente social?! Sabes que ela veio cá dar-me a cona?! Ela é tão puta quanto tu... Só que tu és a minha puta preferida...
As noites eram passadas em claro, porque o o daddy enfiava o bacamarte em Alexandre no cu, e obrigava-o a ficar em conchinha com ele entalado dentro dele... O daddy esporrava-se e mijava-se todo dentro dele e não o deixava sair. Obrigava-o a ficar quieto tipo estátua. O Desconforto era tal, que Alexandre chorava sozinho. Quando o daddy percebia que ele estava a chorar obrigava-o a fazer garganta funda.. Até se vomitar todo na cama e dormiam os dois sobre o vomitado. Alexandre começara a faltar ao emprego, passou a pagar as compras de casa para a ex-mulher e filhos. No dia em que os filhos vinham a casa, Alexandre era fechado dentro de um roupeiro. Até ao dia que Alexandre conhecera as suas três melhores amigas, designação bonita dada pelo daddy...
Umas correntes para ficar sempre atado à cama ou a uma cadeira, algemas para ter sempre as mãos atrás das costas e uma máscara para ter sempre os olhos vendados. Assim, nunca saberia quando poderia levar uma chapada, um murro na tromba ou simplesmente ser virado para ser violado...
Alexandre já tinha perdido a noção das horas, dos dias, das semanas, comia quando o daddy se lembrava de o alimentar... Dizer que tinha fome, era motivo para levar pontapés... Ele dentro do roupeiro, ouvia os filhos e várias pessoas a fazer uma festa lá em casa, com comes e bebes. Tudo pago com o dinheiro poupado por Alexandre. Alexandre dera acesso aos códigos de multibanco e das contas todas que tinha...
Alexandre tentara sufocar-se com a própria saliva, mas a vida não queria ir embora tão cedo...
À noite, quando o daddy ia o buscar para fazer conchinha, dizia que ele se tinha portado mal e que tinha que ser castigado. Mas, que o amava muito e que o queria fazer muito feliz. Uma noite, A ex-mulher passou a ser visita constante e Alexandre uma noite, adormecera na cadeira da sala depois de ter levado uns valentes sopapos da mulher e do daddy por dizer que não tinha mais contas... Até que a campainha tocou e alguém gritava para abrirem a porta. Alexandre não sabia se sonhava ou se eram delírios de tanta porrada que levou anteriormente...
Alexandre quase que sufocava quando lhe tiravam o capuz, a falta de ar era escassa que ele sentiu uma sensação de voltar a viver... Mal conseguia abrir os olhos mais parecia-lhe a voz de Miguel... Não se recorda de nada e de repente...
Sente uma mão a tocar-lhe no braço e todo ele estremece quando ouve através das ligaduras:
- Sei que é a mãe, mas não lhe toque sem ele acordar primeiro...
Mãe: - Desculpe doutor Hugo, foi mais forte que eu
Alexandre fica mais calmo, sabe que está nas mãos do melhor "amigo" de Francisco...
Alexandre tenta falar, mas sente que tem um tubo na garganta.... Alexandre não se mexa e durma tranquilo. Agora está tudo bem. Sente uma mão quente a passar-lhe na testa e adormerceu.
4 comentários:
É pah, estou super revoltado a ler esta merda.
Narrativa tensa ...
Namorado,
E é bom ou mau?
Paulo Roberto
A história é mesmo assim
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