08 janeiro 2018

"Once upon a time..." - Episódio 322

André estava radiante, encontrara uma viagem para o Canadá a um preço fantástico. Não hesita, marca a viagem, chega mais cedo ao aeroporto. Não dissera nada a ninguém, apenas Ethan sabia que ele iria. André entra no avião, fecha os olhos, a viagem ainda é longa...
Rogério tenta abordar a questão uma vez mais, em mudar para um local deles. Saírem do hotel e irem alugar uma casa. Arrendar, que os imóveis não se alugam, arrendam-se... António hesita, mas Rogério diz que viu uma casa, um primeiro andar, já mobilado e equipado. Pronto a ser habitado, é só levar os tarecos... António questiona o local e o nome da rua...
Rogério empolgado, dá a morada completa, está tão empolgado que não repara que António sente um aperto no coração, vira o rosto e cai-lhe uma lágrima... António disfarça e diz que tem de ir para o restaurante. Esperam por ele na cozinha...
Rogério: - Até logo amor, pena nisso com carinho...

António: - OK! Até logo. Beijos

António sai e percorre o caminho a pensar na sua vida há muitos anos atrás, quando chegara a Bélgica sem eira, nem beira...

Alexandre estava de cama com febre há vários dias, o que Ian já não estava a achar grande piada a ter que tomar conta de um gajo. No fundo Ian tinha medo de se apaixonar e que um dia Alexandre fosse embora como fizeram todos os outros anteriores. Ian já conhecia a história de trás para a frente. Jurara a si mesmo que não voltaria a cair noutra igual. Alexandre não lhe era indiferente, mas era amigo de António.
Ian assim que pensava em António, começava a chorar, no entanto fora ele que acabara a relação sem dó nem piedade. Ian não queria pensar mais no assunto, era algo muito doloroso apesar de todos os anos que passaram...
Ian entra na cabana, tira a febre a Alexandre, dá-lhe um chá e senta-se um pouco a olhar para ele...

Moisés sai de casa de Luís triste, não chorara para não dar a parte fraca. Luís dissera-lhe que não queria envolver-se com ninguém, porque iria mudar de hospital, vai para Coimbra em Março e não quer deixar nada preso a ele. Não quer criar relação, porque ele não acredita em relacionamentos há distância. Menos mal, que não vai para o Amadora Sintra, lolololololol
Moisés já tinha pedido no seu emprego a possibilidade de mudança de local de trabalho para Coimbra, mesmo a perder as folgas ao fim de semana. Agora tudo foi por água abaixo, sai de casa e ainda não chegou à saída da porta, liga o grindr e vê o perfil de Luís ligado a 8 metros...
Moisés deixa cair uma lágrima, apaga aquela aplicação do seu telemóvel e segue pela rua sem rumo.

4 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

A vida nossa de cada dia ...

Francisco disse...

Paulo Roberto

Claro que sim, os anos dão histórias de vida :)

Beijão

Anónimo disse...

Apesar de mais intenso, com cenas mais dramáticas, gostei do capítulo! Muito bom! :)

Francisco disse...

João Fadário

Obrigado ;)