30 abril 2011

Sem SONO - Demis Roussos "Rain And Tears"

É terrivel, quando nos habituamos a partilhar a nossa cama, os lençois, o outro lado da cama. Sentir o calor que sai do corpo transpirado pelo amor que aconteceu...
Tudo isso se foi, apenas fica a chuva lá fora e as lágrimas que humedecem os olhos...

Depois de jantar, lá fui até à Cidade Universitária. Parecia mais a Moda Lisboa, do que um local de engate. Os carros, rodam, circulam, ninguém mete conversa com ninguém. Como estava a chover, o engate era de carro para carro...

No meio de tanta volta, lá consegui parar o carro ao lado de um miudo engraçado. Um miudo dos seus 30 anos, olhos azuis, enfermeiro e que se chama André...

O moço entrou para o meu carro. Estava super atrapalhado, creio que estava encantado com a minha pessoa. O que uma noite de chuva faz aos olhos dos jovens...

André: - És lindo! Por onde andaste este tempo todo? (conversa para boi dormir)...

À medida que iamos trocando beijo aqui, beijo ali. Lá saía mais uma peça de roupa. Até que ficámos ambos todos nús dentro do carro, com a chuva lá fora a cair a potes.
O rapaz começou a dar sinais que queria ser penetrado, assim que entrei dentro dele, começo a senti-lo a gemer...

Francisco: - Estou a magoar-te?

André: - Não! Estou a vir-me...

Se eu tivesse em casa a bater uma, creio que tinha ficado mais satisfeito...

4 comentários:

Anónimo disse...

Não percebi muito bem... tipo engataste um estranho na cidade universitária ou já estava combinado? Não sabia que a cidade universitária à noite era local de engate :O
Bem, ao menos pensa assim, se ele se veio logo, é porque deves ser muito bom... mas sim, de facto, mais valia teres batido uma.

Francisco disse...

Miguel, tens de ler o meu blog desde o inicio. Eu já fiz vários post onde abordo a cidade universitária como um local de engate.

Podes começar com o Post: QJ

Breve resumo: Agora estou a imitar o meia noite e um quarto ;)

No Inicios dos anos 90, os locais de engate de carro em Lisboa, era o Parque Eduardo VII e a estação fluvial de Belém.

O Pessoal engatava-se no Parque Eduardo e ía foder para a cidade Universitária. Quando começou haver muitos assaltos no parque, o pessoal como tinha carro, passou a ir para a cidade Universitária. Durante a semana, o corropio começa depois de jantar. Ao fim de semana creio que começa logo depois de almoço...

Abraço

João Roque disse...

Ena pá!
Não comeces a fazer um roteiro: eles que leiam o teu blog.
Um dia hei-de te contar umas coisas e talvez me digas o que já alguém me disse: escreve um livro!!!
Olha que eu sou do tempo (lembras-te do anúncio) em que se podia passear à noite a pé, no Parque Eduardo VII, e a minha primeira vez, foi com alguém, universitário como eu, que aí encontrei (não confundir nem a mim, nem a ele, com prostituição, é óbvio).

Francisco disse...

Sei perfeitamente do que falas :)

Abraço