25 agosto 2019

António Variações

Thiago foi ontem ao cinema com uns amigos para irem ver o filme de António Variações. Um Homem que nasceu no País errado, onde o povo não vê com bons olhos a diferença, o carisma de alguém que não sabe ler pautas mas saber fazer música melhor que muitos que por aí andam

Ele teve a coragem de cantar Amália Rodrigues com "Povo que lavas no Rio", na época que os tugas ( Comunistas) que estavam no poder resolveram a banir por dizerem que ela fazia parte do regime, que era amiga de Salazar.. Povo com uma memória muito curta...
Em 1981, num país fechado como Portugal. Onde a única Editora Conhecida era a "Valentim Carvalho" que ditava quais as músicas portuguesas a serem ouvidas na rádio... 
Em Portugal, o povo vivia-se assim... Nada poderia sair do dito "normal". As Doce também  foram a prova viva do que era ser diferente... Em 1981 foi o ano que surgiu o flagelo da SIDA nos EUA...
Talvez uma das músicas mais conhecidas
Ele já andava muito mais à frente do que muitos aos dias de hoje...
Uma música onde a letra, por onde o tempo não passou... Continua tão presente aos dias de hoje... Então no mundo Gay é mato
Já ele falava da Eterna Insastifação do Ser Humano no geral... Eternos insatisfeitos com o aquilo que temos... 

4 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Não o conhecia e agradeço por tê-lo apresentado-me. Uma preciosidade mesmo. Vou ouvir com mais vagar e baixar para minhas "play lists".

Beijão

Francisco disse...

Paulo Roberto

Normal, em Portugal o tuga gosta é da kizomba, dos tambores, de letras que não dizem nada de nada... Uma Geração de palermas é o que é

Anónimo disse...

Eu gosto muito das músicas dele e espero conseguir ver o filme.

Francisco disse...

João

Confesso que espera mais