17 agosto 2019

Conceteza

O primeiro dia custou e a primeira noite mais ainda, uma semana depois lágrimas caiam como se fosse um dia de chuva de inverno. Um mês depois e os pensamentos eram que a culpa é nossa, nós é que errámos... Dois meses depois tocamos em outros corpos, mas dizemos que fazemos sexo com um e amor com outro. No terceiro mês ainda sentimos que poderíamos ter feito as coisas de forma diferente. Ao quarto mês começamos a fazer comparações. No quinto mês ainda não aceitamos de todo e no fundo até podemos perdoar se houver algo a ser perdoado... 6 meses passaram e como foi possível ainda estarmos sós?! 7 mês chega e já temos uma agenda com vários amigos coloridos, ao 8 mês já não queremos ninguém, mas existe sempre aquela esperança de encontrar o tal. 9 e 10 mês solteiro e começamos a dar valor aos iogurtes que ainda permanecem no frigorífico depois de uma noite de sexo. 11 meses a caminho de um ano, já perdemos a fé nos gajos e afirmamos que cuecas é no chão e não por muito tempo. O primeiro ano começa e acaba, assim como o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto, o sétimo, começam a ser todos muito iguais... Só muda mesmo o nome e a morada... Ao décimo ano, contem-lá algo que eu desconheça... Ainda não abriram a boca e nós já "fomos e voltámos" já sabemos o que iremos ouvir.... Tudo tão igual e previsível... Digo eu, que nada sei...

6 comentários:

Pedro disse...

De facto, assim é :(

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Tudo tão igual e previsível... Digo eu, que nada sei...

Reformulo a afirmação com base em minha esperiência: Tudo tão igual e previsível... Digo eu, que já TUDO sei...

Beijão

Anónimo disse...

Pode ser que ainda surja a "excepção à regra". :3

Francisco disse...

Pedro Gonçalves

Pois

Francisco disse...

Paulo Roberto

Vida é Sabedoria :)

Beijão

Francisco disse...

João

Quem sabe eheheheheheheh