A Dinamarca foi invadida a 9 de Abril de 1940 pela Alemanha Nazi e só foi libertada a 4 de Maio de 1945. Certo?!
Em 1943, 456 Judeus da Dinamarca são enviados para Terezin, mas não antes que o primeiro ministro dinamarquês tivesse visitado antes o "Condomínio Fechado". A Dinamarca foi o único país a preocupar-se com os judeus?! Uhmmmmmmmmmmmmmmmmm
Mas quem mandava na Dinamarca?! A Alemanha Nazi ou o Rei?!
Antes de chegarmos à praça do Mercado, vamos recuar até uns meses antes da Segunda Guerra Mundial. Imaginamos que vivíamos aqui. Era uma aldeia/Vila com mais ou menos 7 mil a 8 mil pessoas. Nos dias de hoje se viverem 800, já são muitas...
Imaginem o que era acordarem, terem os vossos amigos/vizinhos judeus a quem davam os bons dias. Ou serem vocês a serem os judeus. A cada dia, uma lei contra os judeus surgia. Os judeus já não podiam falar com os Não Judeus, tinha que andar com a cruz ao peito. As horas de ir ao supermercado passou a ser entre as 8h e as 9h da manhã. Há medida que chegavam mais judeus, os edifícios iam-se transformando. Antes as famílias estavam juntas, depois houve a separação entre homens e mulheres. Mães ficavam com os filhos, mais tarde as mães só podiam ficar com os filhos até aos 13 anos, mais tarde as famílias só se podiam reunir depois das 19h por 30 a 40 minutos.
A cerca é o edifício principal e que passou a ser o local dos Gajos
Houve uma menina chamada de Helga com uma capacidade incrível de fazer desenhos. Só desenhava pássaros e flores. Graças a uma senhora que introduziu lápis de cor no gueto e últimas palavras de seu pai antes de este ser enviado para Auschwitz começou a fazer desenhos do que via no dia a dia...
Esta senhora foi a responsável pela introdução dos lápis de cor no gueto, para que as crianças pudessem fazer desenhos e esquecessem um pouco a sua vida... Foi enviada para Auschwitz e onde faleceu em 1944
Helga sobreviveu porque sua mãe mentiu, porque quando a família chegou a Terezin, sua mãe já sabia que as crianças com menos de 14 anos eram enviadas para Câmaras de Gás. Mentiu dizendo que a filha tinha 14 anos e não os 13 que tinha na realidade, aquando da chegada ao Gueto.
Ainda está viva, vive na República Checa e dá palestras sobre a Segunda Guerra Mundial.
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