Rogério: - Tu amas-lo?!
Frederico: - Alguma vez te faltou alguma coisa?! A mesada que te dou, todos os meses não te chega?!
Rogério: - Até parece que me sustentas?! Eu tenho o meu trabalho...
Frederico: - Não és empregado de loja e eu de snack-bar naquele misero centro comercial que nos conhecemos... Hoje viveríamos do ordenado mínimo, como tantos outros... Quem achas que pagou os meus e os teus estudos?!
Rogério: - Eu preferia ser pobre e viver contigo, partilhar cada momento contigo... Quer na dor, quer na alegria...
Frederico: - Eu amo-te e sempre te amarei... Só que nesta vida, muitas vezes não ficamos com quem amamos... Isso é bonito, mas é cantado...
Rogério: - Fizeste esse sacrifício por mim?!
Frederico: - Por ti e por mim. Se não fosse o dinheiro do Pedro. Já teríamos emigrado e separado... Dizem que em casa, onde não há pão. Todos ralham e nenhum tem razão...
Rogério: - Até quando iremos viver este amor proibido e escondido?!
Frederico: - Até o Pedro acabar comigo... É uma questão de tempo... Não te esqueças que o meu director é o Tio do Pedro.
Rogério: - Esperarei por ti, até que te separes...
Não fui o primeiro e não serei seguramente o último
6 comentários:
Profundo! ^^
Pois então! Coisas da vida!
João Fadário
:)
Paulo Roberto
Vidas, cada uma com os seus sapatos
Beijo
Acho que o Frederico anda com as prioridades trocadas. É no que dá a falta de uma visão feminina :P
Há homens que são pragmáticos por demais ...
ahahahahahah
Magg
És capaz de ter alguma razão :P
Bjs
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