Ser Trans em Portugal - 3ª Parte

Vamos assumir que a pessoa em questão seja gajo ou gaja, já fez o "comming out" a saída do armário para família (pessoas que vivem debaixo do mesmo tecto) e alguns amigos. Como nem todo(as) tem um pai chamado Néné e que compreendeu... Quem não se recorda da filha chamada Filipa?! Onde é que ela anda mesmo?!

Chega o momento de ir à consulta de psiquiatria e de endocrinologia e o começo da toma de medicamentos e hormonas para poderem começar começar a alterar o corpo. Para não falar da medicação de ansioliticos entre outros, surgem de uma forma vestidos (homem ou mulher) mas que ainda dão pelo nome de baptismo lololololol Senhor João e surge uma mulher ou vice-versa... Só o constragimento para quem está neste lugar é que sabe, pouco importa o olhar de terceiros.... Se juntarmos o próprio constragimento e os olhares de terceiros, estamos em Portugal e não num país do Norte da Europa... Há que estarmos cientes que somo um país de 5º mundo 

Surge o começo de procurar trabalho, não se pode viver uma vida debaixo do tecto dos pais. Quem dá trabalho a trans?! Não me venham com casos isolados, porque de casos isolados e muito raros, raros, Thiago conhece um ou outro caso... Não foi à toa que este tema veio à baila... 

Agora imaginem pessoas trans que tem empregos, família e filhos e que um dia decidem mudar... Se tivermos em conta que existem muitos trans em Portugal, Thiago é capaz de arriscar que são mais dos que os adeptos do Benfica lolololololol Só que vivem todos na escuridão do medo, da vergonha, da prostituição... 

Onde anda a Cathy?! Verdade, agora andam todos na rua porque morreu um negro em Bragança e quem o matou foi um cigano, a mesma raça que deu porrada num casal gay em Coimbra e Lisboa e em vários médicos neste país... 

Este foi o vosso voto

(Continua)